CRISE FINANCEIRA na PREFEITURA DE ITAGUAÍ: Charlinho decreta estado de CALAMIDADE FINANCEIRA por seis meses - Prioridade é o pagamento dos salários dos funcionários, que poderá ser feito até o próximo dia 20 - SALDO PARCIAL DO ROMBO: R$ 200 milhões (R$ 65 milhões - Funcionalismo, R$ 50 milhões - ITAPREV - R$ 120 milhões - Despesas empenhadas) - E o ROMBO PODE SER AINDA MAIOR!
O prefeito de Itaguaí, Carlo Busatto Júnior, o Charlinho, decretou nesta terça-feira (10/01) estado de calamidade público financeira por um período de seis meses, podendo ser prorrogado. A decisão foi tomada porque o município tem dívidas que superam R$ 200 milhões (levantamento parcial), sendo R$ 65 milhões com a folha de pagamento do funcionalismo, R$ 50 milhões com o Instituto de Previdência (Itaprevi) e outros R$ 120 milhões de restos a pagar (despesas empenhadas, mas não pagas).
Reportagem do RJ TV relatando o caos financeiro
herdado por Cherlinho frente a Prefeitura de Itaguaí
Por meio do decreto, o prefeito suspende o pagamento de fornecedores e prestadores de serviços com valores empenhados até 31 de dezembro de 2016, dando prioridade ao pagamento dos salários do funcionalismo, atrasados desde novembro e sem décimo terceiro e férias. “Vamos tentar pagar a folha até o próximo dia 20. Todos os recursos que entrarem nos cofres da prefeitura serão reservados ao pagamento do funcionalismo. Estamos vivendo uma situação muito ruim no município, tem funcionário que não tem dinheiro pra vir trabalhar”, anunciou Charlinho.
Foi criado um Gabinete de Gerenciamento de Crise, subordinado diretamente ao prefeito, com poderes para fazer os ajustes necessários para adequar as despesas à receita municipal, além de avaliar e auditar as dívidas herdadas da gestão passada. O gabinete irá fiscalizar as ações de redução de gastos com custeio (água, luz, combustível, material de limpeza e material de consumo), sob as responsabilidades dos secretários municipais. O gabinete é formado pelo procurador geral do município, Alexandre Oberg; secretária de Fazenda, Valéria Marins; e a controladora geral do município, Luzia Câmara.
Charlinho assumiu a prefeitura com salários atrasados há meses e sem décimo terceiro e férias; hospital e postos de saúde sem remédios e médicos; lixo espalhado pela cidade; falta de combustível e viaturas sucateadas; instalações físicas, elétricas, hidráulicas dos órgãos municipais e da sede da prefeitura funcionando precariamente; entre muitos outros problemas.
Distribuição: Assessoria de Comunicação - PMI
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