PREFEITURA DE ITAGUAÍ em NOTA OFICIAL informa que o MATERIAL ESCOLAR encontrado é de PROPRIEDADE PRIVADA - Empresa informou a POLÍCIA CIVIL ser a proprietária - Rede municipal continuará sem MATERIAL ESCOLAR - O Blog preparou 7 QUESTIONAMENTOS PERTINENTES sobre esse escândalo - LEIA TUDO sobre essa HISTÓRIA MAL CONTADA aqui!


A Prefeitura de Itaguaí preparou uma nota com o objetivo de explicar, ou tentar explicar, que não tinha ciência da localização do imóvel e dos bens. Mais que isso, comunicou que uma empresa chamada Diboá Comercial apresentou-se na delegacia e informou ser a proprietária exclusiva de todos os bens ali dentro encontradas.

Se essa nota trás algum tipo de alívio  para a meia dúzia que está no comando da Prefeitura de Itaguaí e Secretaria de Educação, para a rede escolar, essa nota entristece muitos. O encontro desse material, na semana passada, trouxe esperança aos professores e alunos, pois muitos acreditavam que em breve a rede seria abastecida com esse material, após a nota, a esperança transformou-se em tristeza e a certeza que o pesadelo do desabastecimento continuará.

Contudo, em relação ao quinto ponto, explicitado na nota oficial, merece alguns questionamentos importantes. Muita coisa nessa parte da nota não faz qualquer sentido e essa história está muito mal explicada. Segue aos leitores alguns questionamentos preparados pelo Blog aos leitores:

1) Que empresa hoje, em plena crise econômica, tem saúde financeira para pagar 1 ano de aluguel com mensalidades de R$ 5 mil / R$ 60 mil no total para depositar material sem valor prático?

Segundo, informações relatadas por vereadores em Sessão Plenária no dia 24/05

2) Que empresa hoje tem saúde financeira para empenhar R$ 10 milhões em material escolar sem sequer ter conseguido um contrato com a Prefeitura?

Empresa Diboá alega somente ter produzido material didático



3) Se a Empresa Diboá empenhou-se APENAS em ofertar material didático para a SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, por qual motivo também foram encontrados no local os uniformes do governo Mota e até do governo Charlinho (Que não faziam parte do certame alegado)?  

4) É sabido que os uniformes no tempo do governo Mota eram produzidos em separado numa fábrica pertencente a estrutura oficial. Como os uniformes foram parar naquele galpão? Algo nesse meio não faz sentido.

O galpão alugado pela Diboá Comercial é visível claramente do gabinete da secretária de educação

5) É bizarro ver que encontraram uniformes do tempo do Charlinho. Se a empresa queria vender material para Luciano Mota, que sentido faria em produzir e guardar material com o logo/modelo do governo anterior?

6) A explicação da empresa na delegacia é, praticamente, confissão de crime. A Diboá, segundo nota da Prefeitura, providenciou todo material escolar, com logo do governo Mota personalizado, antes mesmo de ganhar a licitação. Que certeza era essa de que iriam ganhar a parada?

7) A localização do galpão, praticamente em frente da secretaria de Educação, faz entender que o espaço fez parte, pelo menos em algum momento, da infraestrutura funcional da Prefeitura. Qual era a relação da Diboá com o Governo Anterior?

Esperamos que, pelo menos, algumas dessas perguntas sejam respondidas. O que não pode ocorrer é a falta generalizada de material escolar, didático e funcional da rede municipal. É triste ver que faltam papéis, coisas elementares, e fico indignado ao ver o governo Weslei apenas preocupado em tirar o "seu" da reta.

A equipe do prefeito Weslei Pereira festejou com rojões o "aparecimento" da Diboá Comercial e ignorou solenemente o fato de ter perdido com isso a posse de provisões para as escolas por um período de 1 ano. Coisas de quem não está preocupado com ninguém fora do gabinete, isso tudo me da nojo

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