EDUCAÇÃO em ITAGUAÍ - Mensagem do Blog aos LEITORES sobre o momento que estamos passando - Quem COMANDA a educação deve falar a MESMA LINGUAGEM dos COMANDADOS - Nós temos uma CHEFE ou LÍDER, tire suas conclusões! - Por quais razões os ERROS cometidos não são corrigidos? - Na dúvida, os erros cometidos lá no MORRO DO CORTE são debitados nas costas dos profissionais da educação - ISSO e MUITO MAIS, LEIA AQUI!

Hoje, na Educação em Itaguaí, temos uma chefe ou uma líder? Pensem nisso!

O episódio envolvendo a reunião entre a Secretária de Educação e os profissionais migrados, agora chamados pela alcunha constrangedora de "majorados", revelou uma triste realidade que institucionalizou-se no seio do prédio da Secretaria de Educação. É a incapacidade do grupo que hoje comanda a educação da cidade em entender o que acontece ao redor do prédio, na rede municipal de educação.

Primeiramente, o comando da educação não consegue falar a mesma linguagem que os profissionais das unidades escolares. Isso é um grave erro por parte de quem gere a educação. Se não conseguem falar a mesma linguagem, como se propõem a resolver os problemas que se impõe no cotidiano da rede escolar? As vezes, quando estamos afastados da escola/creche por muito tempo, perdemos a noção do que é estar na "planície", ou seja, lotado na unidade "vivendo a escola".

Segundo, percebo que boa parte dos gestores da educação na cidade não possuem a capacidade de reconhecer que estão errando em muitos aspectos. E quando existem pessoas ou veículos de comunicação que apontam os erros, quem está lá na Secretaria de Educação, ao invés de corrigir os erros apontados, preferem empenhar todas as suas energias em tentar desqualificar quem está apontando os erros. E no final, o problema continua lá.

Terceiro, no caso específico da Migração de Carga Horária, a Secretaria de Educação e a Prefeitura de Itaguaí erraram, erraram muito. Muita coisa errada foi feita ao longo dos últimos nove meses e não houve nenhum movimento real até aqui para corrigi-los. Não sei ainda se foi má fé ou irresponsabilidade. Infelizmente, tanto a Secretaria de Educação quanto a Prefeitura de Itaguaí não apresentaram soluções que protejam quem foi prejudicado, mas soluções que protejam quem prejudicou as pessoas que migraram.

Quarto, é notável perceber que a postura de algumas pessoas que comandam a educação na cidade é completamente defensiva quando é confrontado com o funcionalismo. Como pode? todos nós não somos funcionários públicos? Não fazemos parte da mesma categoria? Por qual motivo haver essa espécie de medo? Será que essa postura defensiva é resultado de erros cometidos no trato da administração pública? Disso tudo só podemos afirmar uma coisa: Quem não deve, não teme. E "elas" devem muitas explicações a categoria e as comunidades escolares.

Quinto, um bom capitão não abandona o barco quando os passageiros mais precisam de comando. Estar mais presente, mesmo em momentos de dificuldade, mesmo que a presença não altere em nada o cenário, podem não resolver o problema, mas ao menos demonstra para os demais, que o capitão está preocupado e presente.

Eu não sou o Secretário de Educação, mas se fosse, certamente só se ausentaria da cidade quando estritamente necessário. Sei que é interessante, talvez importante, ir em congressos, convenções, encontros, pois faz parte do trato de "ser" secretário. Mas diante da crise institucional que estamos vivendo e as relações precárias perante a categoria, eu mesmo entendo ser temerário ausentar-se frequentemente da cidade.

Sexto, notamos que a falta de interesse em corrigir os problemas criados por eles mesmos é gritante. Como em tudo lá, o segredo de tudo é ignorar o problema, colocar a culpa nos outros ou debitar o ônus negativo em quem foi prejudicado. No final de tudo percebemos que quem está lá não está para dar suporte aos profissionais da educação, estão lá, lotados naquele grande prédio no Morro do Corte, apenas para dar suporte ao próprio umbigo.

Sétimo, na dúvida, muitos gestores que estão no comando da educação tratam os funcionários públicos como uma espécie de inimigos que devem ser mantidos sob "controle". Talvez Pensam: "Vamos fazer reunião com 'representantes' ". Talvez achando, erradamente, que a galera presente em menor número seria suscetível a manobras ou mesmo "Vamos fazer uma 'comissão' " talvez acreditando que assim ganhariam tempo.

Termino essa postagem dizendo aos meus leitores que já passou a hora de dizer um basta a tudo isso. Precisamos de uma revolução de verdade na educação em Itaguaí. E acredito que a revolução passa por uma troca necessária e renovação completa de TUDO que está aí. A "caserna" não está satisfeita com o modo que a educação é gerida na cidade, vemos isso tudo com horror e perplexidade, queremos mudança de verdade! 

Mas para quem está há muiitttooo tempo lotado no Castelo do Morro do Corte, está tudo tranquilo e tudo favorável na educação em Itaguaí.... miserável miopia ... 

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