Educação Itaguaí: Assembleia da Categoria faz AVALIAÇÃO de conquistas - REPOSIÇÃO DE TRABALHO e AULAS ainda não tem consenso dos profissionais da educação - Posicionamento: Lógica da REPOSIÇÃO é que o SALÁRIO PAGO deve retornar como TRABALHO EFETIVO!

Em 5 de Fevereiro começava a Greve da Educação.
Agora que terminou, a reposição de aulas está sendo discutida!

A assembleia da educação ocorrida hoje (07/05) teve como pauta a avaliação das conquistas até aqui estabelecida. Além disso, também avaliou-se as possibilidades de posterior reposição das aulas referente ao período de greve. Ainda não chegou-se a um consenso sobre a melhor forma de reposição.

Em relação a reposição de aulas no sábado ou outros dias em contra-turnos, houve um consenso na Assembleia da educação: Há inúmeros casos específicos que deveriam ser tratados como casos particulares nas unidades escolares

Como escolas onde o número de grevistas foi muito baixo, adventistas ou observadores do sábado, professores não-grevistas que assumiram turmas que ficaram sem aulas ou vice-versa entre inúmeras outras particularidades.

A comissão de funcionários que está estudando a viabilidade das reposições de aulas se encontrará com a secretária de Educação, professora Nilce Ramos, para avaliar propostas para reposição e posteriormente serão apresentados os posicionamentos na próxima assembléia que ocorrerá no dia 21/05.

Posicionamento:

Ao acompanhar diariamente o posicionamento e repercussão nas redes sociais, vejo que alguns colegas, sobretudo professores, estão com a equivocada interpretação de que o Decreto de Anistia assinado pelo prefeito contempla a não reposição de aulas ou de trabalho. O decreto de anistia apenas contempla as perseguições sofridas pelos grevistas no período da greve e nada tem haver com reposições de aulas ou de trabalho.

Além disso, no caso dos professores, a LDB, uma lei maior, é de caráter e aplicação nacional, e estabelece 200 dias letivos de aula a serem oferecidas para os alunos e disso não há (ou não deveria haver) questionamentos. Outra coisa importante é que o salário dos grevistas, especialmente na educação, nunca foi cortado, sendo pago integralmente, mesmo com a categoria em greve por 57 dias

Devemos retribuir a confiança depositada pelos moradores durante esse período de greve repondo os dias de trabalho.

E importante lembrar que como profissionais da educação devemos dar exemplo e retornar com trabalho o salário já pago. É impensável acreditar que há colegas que pensam em defender a proposta de fuga de obrigações como funcionários públicos, não retornando com trabalho o salário já pago. Nosso posicionamento é que devemos honrar o salário que já foi pago, especialmente pelo fato de que esse mesmo dinheiro é fruto do suor dos impostos pagos pelos moradores de Itaguaí.

Um comentário:

  1. Existe uma linha de pensamento q deve ser respeitada. Se houve a greve foi por negligências do serviço público; a greve é constitucional, e , em relação aos famosos 200 dias letivos da LDB q todos gostam de mencionar, a greve é uma atipicidade; então quem tem q cumprir os 200 dias é o poder público. É verdade q mts tribunais nao interpretam assim.

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