Educação Itaguaí: REFORMA ADMINISTRATIVA expõe CAIXA-PRETA da EDUCAÇÃO - SMEC possuirá 460 comissionados em 2016 - DÚVIDAS em algumas "funções fantasmas", falta de transparência nas nomeações e o PERIGO do CABIDÃO DE EMPREGOS para os achegados! Veja tudo isso aqui!

A lei 3.380 (20/12/2015) que trata da Reforma Administrativa em todo poder executivo municipal expôs a listagem de cargos e salários em toda prefeitura. O Blog Cidadania do Porto separou a listagem completa de todos os cargos da Secretaria de Educação. Ao todo são 460 cargos compreendendo 210 nas unidades escolares (Direção, Direção Adjunta e Coordenação) e 250 comissionados lotados na Secretaria de Educação e no CEI. 

Poderíamos montar uma série de postagens comentando cada ponto de vista que pudêssemos extrair a partir das informação abaixo exposta. Mas preferimos deixar o algumas perguntas e afirmações para reflexão. 

1) Se a EDUCAÇÃO em nossa cidade precisa de renovação profunda, e isso é consenso há tempos, por qual motivo as mesmas pessoas gerem a pasta há pelo menos 20 anos?

2) Não existe cargo demais para atuação real de menos? 

Por exemplo: Mais coordenadores pedagógicos não seriam mais úteis em unidades escolares do que muitos assessores, coordenadores e/ou diretores com pouca ou sem função real na SMEC?

3) Já notaram o número alto de cargos para as mesmas funções? 

Exemplo: Assessor para cortar laranja, Assessor II para cortar a laranja, Diretor de departamento para cortar a laranja, Coordenador para cortar a mesma laranja e por fim, a supervisão para ver se a laranja vai ser cortada... aff... tem cheiro de cabide no ar...

4) Notaram que existem cargos para "funções fantasmas"?

Exemplos: Assessor e Coordenador de divisão para ensino médio (será que o Ensino Médio do Teotônio vai voltar em 2016? kkk). 

5) Quais os critérios para nomeação e permanência desse povo dentro da máquina administrativa da SMEC? Produtividade? Eficiência? Isso nunca foi exposto de maneira transparente dentro do cenário político e técnico.

6) Por qual motivo, além do político, não pode haver TRANSPARÊNCIA no recrutamento dessa galera através de alguma espécie de SELEÇÃO PÚBLICA? Seguindo o modelo que o ESTADO adotou de SELEÇÃO INTERNA.

Se teve eleição para direções escolares, por qual motivo não haver também para cargos e funções na SMEC? 

7) Esse excesso de cargos não facilita a permanência na máquina administrativa de pessoas que nada colaboram de verdade para a Educação? 

Talvez, alguns "iluminados" da Educação tornaram-se tão "importantes" que, mesmo em nada colaborando para a cidade, precisam ser mantidos lá dentro...aí lotam eles numa dessas funções fantasmas...

8) É gente demais para atrapalhar e cargo de menos para ajudar... Já pensaram que a origem boa parte dos problemas enfrentados pela categoria tem origem em quem ocupa a maior parte desses cargos abaixo? 

9) Vários Supervisores Educacionais não conseguiram tomar posse por causa daquele rolo de 2012 e agora criam 17 cargos nomeativos para funções efetivas... isso é legal? Pensei que a Justiça já tinha decretado o contrário ano passado...

10) Se ao menos esse NOVO organograma funcionasse de maneira democrática... na prática, a LIVRE NOMEAÇÃO, por parte do poder político do momento, de boa parte dos comissionados, só servirá para manter a educação do jeito que está...de mal a pior...

O POSICIONAMENTO DO BLOG É CLARO! Abertura de edital para preenchimento de boa parte dos cargos citados abaixo, seja os antigos quanto os novos que foram criados, citando como exemplo as seleções internas da SEEDUC no ESTADO. Se o cargo não for preenchido por seleção interna (Funcionários efetivos), abre-se então um edital público de contratação, a exemplo do que ocorreu em Caxias (RJ).