Câmara Municipal de Itaguaí CASSA mandato de Luciano Mota - EX-PREFEITO fica INELEGÍVEL e PERDE direitos políticos - WESLEI PEREIRA toma POSSE como PREFEITO imediatamente!

O fim de uma história triste para Itaguaí - Temor da volta de Luciano Mota acabou hoje!


Vereadores que inicialmente votariam contra a cassação,
voltaram atrás e votaram pela cassação, Dr. Marco Barreto foi leal ao Mota até o fim

A Câmara dos Vereadores de Itaguaí, na Baixada Fluminense, decidiu cassar o mandato de Luciano Mota (sem partido), afastado após denúncias de corrupção no município, nesta quarta-feira (8). Eram necessários votos favoráveis de 12 dos 17 vereadores para que o mandato fosse interrompido. Foram 14 votos a favor da cassação, 1 voto contra e 2 vereadores ausentes.

Luciano Mota, ex-PSDB, foi afastado da prefeitura em abril de 2014 por determinação da Justiça Federal. Ele é acusado de chefiar uma quadrilha que desviava verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos royalties do petróleo. Entre os bens apreendidos do ex-prefeito estava uma Ferrari.

Instrumento de cassação de Luciano Mota pronto para ser assinado

A sessão na Câmara votou o relatório de uma comissão processante que pediu a cassação por indícios de superfaturamento na obra de uma ponte. A construção custou R$ 1,8 milhão, mas uma auditoria feita pelo atual prefeito, Wesley Pereira (PT), constatou que o valor deveria ter chegado no máximo a R$ 900 mil.


Weslei Pereira toma posse no saguão da câmara momentos após a cassação de Luciano Mota 


Entenda o caso

Luciano Mota (PSDB), prefeito afastado de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, foi indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e fraude em licitações. Ele esteve na sede da Polícia Federal para entregar seu passaporte.

Mota foi afastado da prefeitura por decisão é do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). Ele é investigado pela Polícia Federal por desvio de dinheiro público do SUS e dos royalties do petróleo. O desembargador Paulo do Espírito Santo determinou a busca e apreensão de um helicóptero, e de três carros de luxo. O helicóptero, avaliado em R$ 4 milhões, foi apreendido nesta quarta em São Paulo.

Segundo o desembargador, o esquema de desvio de verbas começava com licitações viciadas, como a que foi vencida pela empresa Tristars, que faz a coleta de lixo na cidade. A empresa pagava propina a homens de confiança do ex-prefeito, e estava envolvida na compra da Ferrari apreendida em dezembro, segundo a Justiça. O helicóptero também foi comprado por um empresário ligado à Tristars.

A Polícia Federal começou a ouvir vereadores suspeitos de receber propina e está investigando empresas queeram ligadas ao esquema de lavagem de dinheiro, algumas delas de aluguel de veículos.

Um comentário:

  1. O povo ainda está com cara de palhaço, em quem acreditar nesta politico que temos na cidade???

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